O tempo estava passando rápido demais, e alguma coisa deveria ser feita. A Princesa estava ali e precisava ser destruída, mas quem seria ela? Atacar de uma vez não parecia uma boa ideia. Sabia que havia guardas em toda parte, precisava ser prudente.
Olhou para a tela e fez uma escolha.
Eram apenas humanas, não eram? Não fariam falta, de qualquer forma.
Sim... Começaria pela mais fraca.
Eram apenas humanas, não eram? Não fariam falta, de qualquer forma.
Sim... Começaria pela mais fraca.
O salão principal estava cheio e animado como acontecia todo
começo de ano. Veteranos, calouros e pais confraternizavam. Todos se apertavam
nas mesas e aproveitavam o farto almoço.
Lílieth torcia o nariz para quase tudo que estava à sua
frente e tentava procurar todos os pratos menos gordurosos nas outras mesas.
— Filha, pare. Que
coisa feia. – sua mãe a cutucou levemente com o cotovelo.
— Ta tudo errado mãe.
Frango frito? Não tem nada saudável por aqui. Preciso manter a minha forma.
— E você vai,
querida, acontece que só hoje comendo uma coisinha fora do seu cardápio verde
não vai te impedir de manter o ritmo na ginástica.
Lílieth remexeu as alfaces em seu prato.
— Tenho medo de me
viciar, você sabe. - Murmurou
— Não vai querida.
Não se preocupe. Olha, tem paella. Eu
sei que você gosta. Pega um pouquinho.
A garota fez um muxoxo e timidamente pegou uma pequena
colherada.
Não muito distante das duas, Cookie comia feliz, quase sem
mastigar, fazendo sua mãe ficar roxa de vergonha.
— Filha, coma
devagar! Desse jeito vai ter uma indigestão!
— Eu não tenho
indigestão, mãe! E mal posso esperar pela sobremesa! – ela respondeu atacando
uma imensa fatia de picanha no seu prato quando seus olhos azuis captaram um
movimento peculiar ao seu lado. Olhou para a grande porta do salão e viu uma
garota entrando solitária, de cabeça baixa, olhando para seus pés. Ela parou apenas
observando as mesas, procurando um lugar vazio para sentar. Cookie tencionou
levantar a mão para chamá-la, mas não foi rápida o suficiente. Uma garota de
longos cabelos louros aproximou-se dela e a puxou pelo pulso para sentar-se com
ela, e Cookie pôde perceber que a garota solitária a seguiu hesitante. Viu que
a loira tentava puxar conversa com a garota, que quase não se movia.
Tentaria conversar com elas mais tarde, pareciam ser
pessoas bacanas, e se a solitária tinha medo de se enturmar, Cookie mudaria
isso.
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